domingo, 19 de outubro de 2014

A ti



Não sei o que é, nem porquê, mas sei que sabia que te ia ver. Já tinha sentido a mesma coisa antes, e não te vi, mesmo estando à frente do meu nariz. Hoje sentia que estavas ali, desde que saí do carro, e que olhava como um perdigueiro para tudo o que mexia, e que não mexia também…

Estranho como mesmo assim, fiquei surpreendido quando te vi. Os teus olhos estavam tão brilhantes, e eu tão sem jeito nem saber que fazer e como reagir.

Curioso, como hoje, das raras vezes que isso aconteceu, me viste com um fruto do que falamos e te atormentou de dúvidas, realmente o universo… fez-me pensar nisso, uma vez mais, a tua dúvida, e a nossa conversa, e o teres me visto hoje como o universo nos juntou, e ter a certeza que sim, quero, mas haverá um motivo para o não ter sido ainda, nem o ser agora.

Foi tão bom ver-te. E tão difícil. Porque é difícil não falar contigo. É difícil não ter ver. Mas é tão difícil ver-te e não poder te falar, não falar, falarmos. Ver-te e não te poder tocar e sentir.

Estavas ali… tão bom, e tão difícil. Tão perto e tão longe. Estavas linda. Estavam lindas.

Quero-te. A ti. Só para mim. Meu amor.


1 comentário:

  1. Estavas tão perto... E não te poder sentir foi uma tortura... Gosto de ti hoje, mais do que ontem.

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